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quarta-feira, 30 de abril de 2014

Avril Lavigne - O show em São Paulo




Por Gabriel Fabri

O rosto de Marilyn Manson projetado, por tempo demais, no telão. Uma bateria e guitarras pesadas, que envocavam a canção "The Beautiful People", uma das mais conhecidas do cantor que pouco tem a ver com a roqueira de "Girlfriend" e "Sk8ter Boy". E assim, Avril Lavigne escolheu a pior canção para abrir um show - a mais deslocada de todo o setlist e de seu novo álbum, autointítulado como "Avril Lavigne" - , na sua primeira apresentação na América do Sul. A turnê, que também leva o nome da cantora canadense, começou a nova etapa na noite do dia 29, após passar pela Ásia e pela América do Norte.


O estranhamento acabou na primeira canção do setlist e não voltou mais. Logo em seguida, Avril embalou uma sequência de quatro das mais animadas músicas de sua carreira - todas recentes. O público cantou em coro "Here's To Never Growing Up", o primeiro single de "Avril Lavigne", e continuou em extase com a dobradinha do álbum "Goodbye Lullaby": "What The Hell" e "Smile", respectivamente. Para fechar com chave de ouro, a canção "Rock N Roll", que foi acompanhada de imagens de astros do rock e também do novo clipe, um dos melhores de sua carreira. Relembre:



O público pôde tomar um ar logo em seguida, quando Avril cantou, como já é de praxe, a canção "I Always Get What I Want". Em seguida, estreou "Give You What You Like", do último álbum. Depois disso, nem sinal de ótimas músicas do novo CD, como "Hush Hush" ou "Let Me Go": seguiu-se uma esmagadora sequência de velhos sucessos.



O momento "greatest hits" do show começou com a emocionante "When You're Gone", sem dúvidas um dos pontos altos da noite. As oito canções seguintes (isso mesmo, oito!) foram um verdadeiro e nostálgico retorno aos dois primeiros álbuns de Avril, "Let's Go" e "Under My Skin". Além da agradável surpresa que foi "Things I'll Never Say", a canadense não deu trégua para o público, que não parou de cantar um segundo por causa de músicas como "Complicated", "Dont Tell Me" e "I'm With You", entre outras. O encerramento do show foi com "Sk8ter Boy", o primeiro sucesso da carreira. 


Após o setlist alucinante, sobrou a expectativa para o bis, que tornou o show muito mais pink: o dubstep insano de "Hello Kitty", canção que gerou um clipe de qualidade duvidosa na semana anterior, e o hit "Girlfriend" encerraram a noite com alto astral. E Avril mostrou que ainda é muito "rock n roll" - no sentido daquele pop que a gente adora!


Saiba como foi o show da cantora Demi Lovato em São Paulo

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Fotos: Time 4 Fun / Marcelo Rossi

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Demi Lovato - Neon Lights Tour




Por Gabriel Fabri

A cantora norte-americana Demi Lovato se apresentou na noite de quinta feira, 24 de abril, em São Paulo. O show, o segundo de uma série de concertos no Brasil, teve um setlist enxuto que empolgou os fãs com sucessos e músicas do seu mais recente álbum, "Demi", por pouco mais de uma hora.

"Heart Attack", o primeiro single de seu quarto álbum de estúdio, abriu a apresentação, desencadeando a maior sequência de músicas agitadas do show: as antigas "Remember December" e "The Middle" e as novas "Fire Starter" e "Really Don't Care". Essa última, que deve ser a próxima música de trabalho, encerrou com chave de ouro esse comecinho verdadeiramente empolgante do show.



Demi deixou e os fãs cantaram sozinhos todo o começo da música "Catch Me", que abriu uma sequência de músicas lentas no show. "Nightingale" e "Two Pieces" foram pontos altos, revelando o talento de Demi para baladas. Em seguida, Demi discursou para os seus fãs, e falou sobre o seu histórico de bulimia e automutilação. Foi evacionada pela plateia (coisa que aconteceu muito durante e antes do show) e embalou "Warrior", uma bela canção sobre superação, e "Let It Go", trilha sonora do filme "Frozen". Foi um momento triunfante da apresentação.

Em meio a essa seleção de músicas mais lentas, Demi embalou uma versão no violão de "Here We Go Again" e empolgou o público com "Made In The USA" - no final, ela cantou "Made In São Paulo". A canção foi um daqueles momentos únicos em que, quando acaba a música, você pensa "canta de novo, Demi".
Após exibir um vídeo com cenas de sua carreira, Demi transformou o Credicard Hall numa balada, e encerrou a apresentação com a dobradinha "Unbroken" e "Neon Lights". Voltou para um bis com as suas duas músicas mais conhecidas e (talvez) as mais adoradas: "Skyscraper" e "Give Your Heart a Break", singles do álbum anterior.

O show da Neon Lights Tour passou voando para os fãs e a sensação de "quero mais" foi inevitável. O que demonstra também o sucesso da cantora, que se mostrou excelente ao vivo. Simpática e, o principal: cá entre nós, ela canta muito.


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As fotos são do site demilovato.com.br

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Ana Carolina - Turnê #AC


Por Gabriel Fabri

Na noite da última sexta-feira, dia 31, a cantora Ana Carolina estreou sua nova turnê, em São Paulo. Após um atraso de 50 minutos, Ana esbanjou simpatia e talento ao reunir antigos sucessos de sua carreira e as pegajosas e viciantes canções de seu novo álbum, #AC, lançado em meandros do ano passado. Essa foi a primeira apresentação da artista na cidade desde o lançamento do DVD Ensaio de Cores, em 2012.

O mais recente trabalho da cantora apresentou uma sonoridade muito mais pop, em comparação com os discos anteriores. Essa nova Ana abre o show tocando guitarra e pronta para agitar as pistas com Pole Dance, acompanhada de sexy projeções de dançarinas, no enorme telão que coloriu o concerto durante uma hora e meia de show. A letra revela a ousadia já característica de Ana, que descreve uma mulher trabalhadora, sensual e "muito mais do que bilíngue". Na sequência, ela embalou outra grande canção do #AC, Bang Bang 2, prometendo dançar e derreter nessa noite.

O público, comportado em suas cadeiras, não demorou muito para derreter com o calor que vinha do palco: após entregar um medley com a ótima Esperta, outra do novo álbum, e as canções Você Não Sabe e Cantinho, Ana seguiu com um cover em inglês de Fire, de Pointer Sisters, para atiçar a curiosidade do clímax: Libido, o novo single, foi cantada em frente às imagens do clipe lançado essa semana, em que a cantora promoveu uma comportada orgia com homens e mulheres, de baixo de purpurina. Para encerrar o momento mais ousado do show, Eu Comi a Madona foi no embalo, com um breve "like a virgin" no fim.


Seguiu-se uma seleção de grandes sucessos da cantora, começando pelo medley de Nua, Pra Rua Me Levar e Uma Louca Tempestade, que colocou todo o público para cantar junto. A empolgação continuou com Combustível, primeira música de trabalho do álbum e tema da novela "Amor à Vida".

A poderosa 10 Minutos, única canção no setlist do disco antecessor N9ve, mostrou Ana em sua melhor forma, com voz potente e envolvente. O show seguiu com Mais Forte, a letra mais chiclete e, talvez, a melhor canção de #AC. Depois, placas desceram do teto, aonde foram projetadas imagens de Ana cantando por três ângulos diferentes, enquanto ela embalava um surpreendente cover de Coração Selvagem, de Belchior, e os sucessos Problemas e Quem de Nós Dois.


Depois das músicas mais pop e das românticas, Ana muda o tom e convida o público para sambar. Uma apresentação animada de pandeiro antecede Resposta da Rita, canção gravada com Chico Buarque e que se constitui numa releitura e homenagem de sua A Rita, lançada em 1966. O samba segue com a divertida Pelo Iphone, não sem antes uma surpresa: Ana canta Piriguete, funk do MC Papo, embalado em "você não vale nada mas eu gosto de você". O público se divertiu e a versão ficou ótima.



Ana encerrou o show com uma eficiente seleção de sucessos agitados: Ela é Bamba, Elevador (Livro do Esquecimento) - melhor momento da apresentação - e Garganta. Voltou para um bis cantando Vinicius de Moraes, Eu Sei Que Vou Te Amar (essa versão será tema da abertura da próxima novela das 21h, na Globo, "Em Família"), e embalou É Isso Ai, canção que gravou com Seu Jorge. Em certo momento, foi literalmente derrubada por algumas fãs que pularam no palco, o que gerou certa preocupação em quem estava na plateia. Mas tudo ocorreu bem e, no final, a cantora foi bastante ovacionada. Ana Carolina não disfarçou a lágrima que escorreu de seus olhos com a recepção calorosa de sua nova e divertida turnê.

Leia a cobertura do show Ensaio de Cores, publicada no site da Cásper Líbero, em 2012: clique aqui.

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As fotos foram copiadas do facebook oficial de Ana Carolina e estão creditadas a Francisco Cepeda/Agnews.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Alicia Keys - Set The World On Fire Tour



Ela estava em chamas! E São Paulo também, na noite do dia 12 de setembro. No Espaço das Américas, a cantora norte-americana Alicia Keys, 33 anos, realizou seu primeiro show no Brasil - ou melhor, seu primeiro na América do Sul. Com atraso de mais de 30 minutos, palco modesto e um belo piano branco, Keys fez o público vibrar apresentando grandes sucessos e músicas do seu novo álbum, "Girl On Fire''. Todavia, ficaram de fora do set algumas canções essenciais em sua carreira.



Confira abaixo os melhores momentos da apresentação:

6) Like You'll Never See Me Again

Com a música "Brand New Me" fora do setlist, essa acabou sendo a canção mais emocionante do show. Retirada do álbum "As I Am", a música não repetiu o sucesso nas paradas da sua predecessora, "No One", mas atingiu em cheio os fãs. Se alguém ficou com vontade de chorar, essa foi a hora.

5) You Don't Know My Name

Depois de todo mundo ir a loucura com a música de abertura, "Karma", a vibração foi ainda maior com esse grande sucesso do álbum "Diary of Alicia Keys". O pequeno teatro da cantora numa parte da música, como é de praxe desde que ela foi lançada, empolgou, mas nem tanto quanto cantar a letra sensual e icônica.  

4) Empire State of Mind - Part II

A canção com Jay-Z que se tornou um dos maiores sucessos da carreira de Alicia empolgou muito, no encerramento do show. Mas entra nos melhores momentos pelo discurso final de Alicia que foi igualmente empolgante. Esbanjando simpatia, ela recebeu um buquê de flores e alguns presentes da audiência e lembrou a todos o potencial da chama dentro de cada um de nós.



3) If I Aint Got You + No One

Alicia, em seu piano, contou para a audiência que estava realizando um sonho: finalmente cantar na América do Sul. A canção dedicada para a audiência foi a icônica "If I ain't Got You". Se a música já era a mais esperada, ficou ainda mais especial depois das palavras de Keys. No embalo, o maior hit de sua carreira, "No One", um momento que ficará marcado nas mentes de toda a audiência do Espaço.

2) Fallin'

Um dos poucos momentos que Alicia pediu para o público cantar sozinho, e o coro não decepcionou. A canção que lançou a cantora no mercado de música mundial não perdeu sua força, pelo contrário...



1) Girl On Fire

Os balões vermelhos distribuidos pela galera do Alicia Keys Brasil deu um toque a mais no que por si só já tinha tudo para ser o melhor momento da noite. É, afinal, o carro chefe da turnê, e a performance foi vibrante. A letra pop poderosa, a batida contagiante, a voz de Alicia e o coro que cantava "Girl On Fire" - tudo isso junto fez desse clímax da noite. Um momento verdadeiramente incendiário.



Alicia Keys definitivamente não decepcionou em sua primeira apresentação no Brasil. A única crítica negativa a fazer, além do telão que projetava algumas imagens muito bregas (projetar a capa do CD foi uó...), é o fato de que músicas essenciais ficaram de fora. O segundo carro chefe de "Girl On Fire", a belíssima "Brand New Me", não poderia ter sido cortada. Segundo a assessoria, "Doesn't Mean Anything" e "Not Even The King" faziam parte do setlist oficial. O terceiro single do novo álbum, "Fire We Make", e clássicos como "Teenage Love Affair" bem que poderiam ter entrado também, no lugar de, por exemplo, "Limitedless", canção que poucos conheciam e poucos sentiriam falta. Em um show que não chegou a duas horas, não havia motivos para cortar músicas tão importantes para sua carreira. Foi incrível, mas poderia ter sido ainda mais.

Fotos: Stephan Solon/XYZ Live

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Madonna - MDNA Tour (04/12)

   
Uma cruz é projetada nos enormes telões com as letras MDNA escritas; o badalar do sino anuncia o início de um ritual religioso - o encontro com A Rainha se aproxima. Começa definitivamente mais um show da turnê que vem arrancando suspiros no mundo inteiro, já em sua fase final na América Latina. Uma igreja é projetada e logo tem seus vidros quebrados numa sequência impressionante, onde surge aquela que, apesar de querer muito ser boa, não consegue deixar de ser uma bad girl. Uma simples exclamação ("oh my god") é suficiente para levar o Morumbi ao delírio. É de Madonna que estamos falando, afinal.

O público mais xiita já tinha recebido uma palha do que estava por vir. Por volta das seis da tarde, a cantora entrou no palco de óculos escuros e cabelo preso, perguntou "eu sou gostosa?", se divertiu gritando "é isso ai, caralho!" (sic) e ensaiou uma pequena porção de músicas, incluindo as duas que abrem o show: Girl Gone Wild e Revolver. Sem toda a ambientação que a estrutura da MDNA Tour proporciona, os fãs já tinham adorado. E na hora do show, mesmo pra quem viu o ensaio, essas canções pareciam algo surreal, assim como todo o primeiro bloco.

Madonna, 54 anos, joga suas melhores cartas logo de cara, no início do espetáculo. Começa com o primeiro single do novo álbum e em seguida pega uma metralhadora e um revolver para matar todas as "vadias" que vê pela frente. Revolver empolga ainda mais o público e prepara o terreno para a melhor performance da noite: Gang Bang, em que a Rainha atira em qualquer pessoa que pise em seu caminho. Aqui, evidencia-se algumas das melhores qualidades de Madonna, que torna de longe os seus shows os melhores espetáculos já produzidos: sem medo de apelar, apresenta uma coreografia sensacional, essencialmente violenta, dentro de um "motel", somada à toda a tecnologia que o show oferece. Telões são borrados de sangue, alinhados com os disparos de Madonna. Sem dúvidas, a performance mais impressionante de sua carreira. E o público, pelo menos o localizado na pista premium, foi ao delírio e berrou junto: "if you gonna act like a bitch, then you gonna die like a bitch".

É certo que os pontos altos de suas turnês mais recentes são as músicas mais antigas. Na MDNA Tour, entretanto, o primeiro bloco funciona perfeitamente, e quase sem elas. Papa Don't Preach é cantada rapidamente, e deixa um gostinho de "queremos mais". Hung Up tem uma coreografia sensacional, com direito a slackline, mas a versão meio satânica da música não ficou muito boa (a apresentada na Sticky and Sweet Tour, em 2008, era muito melhor). E a música que encerra o bloco curiosamente anima mais que essas duas últimas antigas: I Don't Give A coloca o Morumbi num coro ensurdecedor quando a voz da rapper Nicki Minaj declara que "só existe uma Rainha".

Recado dado? Ainda não. Madonna volta de cheerleader com Express Yourself abrindo o primeiro bloco. Não é surpresa alguma o que se sucede: os brasileiros finalmente podem ver ao vivo a famosa e épica alfinetada que Madonna dá em Lady Gaga. Todos cantam o refrão de Born This Way seguido de um trechinho de She's Not Me (traduzindo: ela não sou eu), cantado enquanto Madonna rebola e se diverte mostrando a calcinha vermelha. Nos telões, imagens de monstrinhos comendo ideias da Madonna enlatadas. Autoafirmação demais? Nunca. Logo em seguida, M.I.A. aparece nos telões repetindo "I don't give a shit" e logo todos acompanham no coro de Give Me All Your Luvin': "L-U-V MADONNA!". Um vídeo com cenas de vários clipes da carreira de Madonna encerra a parte do show que mais se encaixa no que chamei em março de "a reivindicação do trono" (leia aqui o texto). Começa então outro grande momento do show: o último single lançado, Turn Up The Radio, é a música mais animada até então. A performance foi simples, mas marcante.

Open Your Heart ganha uma nova versão, que é seguida pelo momento em que a cantora mais interage com a multidão. Ela preza para que todos tratem uns aos outros igualmente, pois "não há diferenças no mundo. Somos todos uma única alma". Antes, colocou todos para gritar umas palavras em um dialeto basco, dizendo "esmague maçãs, São Paulo", que significava esmagar "preconceitos, divisões, julgamentos e todo tipo de guerras". "Por que existem guerras? Porque achamos que somos melhores que alguém, que algo é nosso quando não é", argumentou. Depois, colocou o estádio inteiro para gritar "fuck yeah!" para a paz mundial, fim das guerras, amor incondicional etc. O maior grito foi depois de ela soltar novamente o palavrão "caralho", que aparentemente adorou. Seguiu-se o momento mais belo do show, a canção vencedora do Globo de Ouro no começo do ano, Masterpiece (escrita para o filme W.E. - O Romance do Século).

A partir do interlude de Justify My Love, o show perde um pouco do encanto. Vogue é mais uma vez cantada, sem novidades; Candy Shop fica excelente numa versão mais sensual, mas não empolga; e, por fim, Human Nature recebe uma simples performance com espelhos que lembra muito o clipe de 1994 e termina com um strip-tease. Duas decepções se seguiram: ninguém entendeu o que estava tatuado nas costas da Madonna e ela simplesmente cortou fora a nova e sexy versão de Like A Virgin.
         
O incrível interlude de Nobody Knows Me é sucedido pelo bloco final do show. Não é preciso adivinhar que o melhor momento, das quatros músicas cantadas, foi Like a Prayer. A versão da Sticky and Sweet era muito melhor, entretanto é impossível ficar parado com um clássico como esse, certo? E ainda teve a bandeira do Brasil para o delírio final dos fãs. O encerramento com Celebration e Give it 2 Me pois todo mundo para comemorar ter passado a noite com a Rainha do Pop. Entretanto, para um show que começou de maneira tão surreal, o bloco final pareceu batido. Desconsiderando Like a Prayer como a penúltima música, pode-se dizer que Madonna deixou o melhor para o começo. Ficou faltando o gran finale. Mas okay, a sensação ainda é a de que o show foi "FUCK YEAH!".


         
Leia mais textos sobre Madonna, escritos por Gabriel Fabri:


       
     

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Katy Perry - Part of Me

          
        Quando foi anunciado que o maior fenômeno pop da atualidade, a norte-americana Katy Perry, lançaria um documentário sobre sua vida e sua carreira, todo mundo já podia imaginar como seria esse filme: vídeos de infância, cenas dos shows, depoimentos, bastidores sobre como chegar no topo era difícil e se manter também. Katy Perry - Part of Me não é diferente do esperado, entretanto é válido como um grande presente para os fãs - e uma experiência muito boa para quem quer conhecer um pedacinho da cantora.
         Katy era cantora gospel, despontou com o single nada comportado I Kissed a Girl, chamou a atenção de Madonna com a música UR So Gay (antes de Katy virar O fenômeno) e não tardou para seu segundo álbum igualar o recorde de Michael Jackson com cinco músicas em primeiro lugar no mais importante chart musical do mundo, o Hot 100 da Billboard. Essa é a história que todo mundo sabe - e Part of Me vai acrescentar mais alguns detalhes enquanto acompanha Katy durante a California Dreams Tour.
         Para qualquer katycat, qualquer oportunidade de conhecer mais do íntimo da cantora e ainda de sua história é válida. Por isso, Part of Me já era um filme que tinha tudo para dar certo. A montagem é funcional: trechos de várias apresentações são intercalados em ordem não-linear para dar o tom do documentário, que tenta dar conta da personalidade da Katy, dos desafios da turnê e de sua biografia. O resultado é positivo e resulta numa obra animada e interessante.
       Quem leu o texto sobre o show em São Paulo, publicado no Pop with Popcorn (não deixe de ler!), deve ter percebido o quanto um show de Katy Perry, sua simpatia e presença de palco causam num público apaixonado. A euforia dos shows, inclusive do de São Paulo (que, por sinal, é o clímax do filme), também está presente no longa. Em Part of Me, Perry se auto afirma como uma cantora de fãs muito calorosos, que se importa com e que responde a esse carisma. Agora o público daquele show do dia 25 de setembro sabe que Katy entrou com um sorriso falso no rosto, com o maior profissionalismo para conseguir alegrar seus fãs brasileiros, mas, com certeza, saiu de lá com uma alegria sincera num momento em que ser feliz parecia incabível para ela. 
        E, assim, pode-se dizer que Katy Perry - Part of Me cumpre seus três maiores objetivos. Mostra como Katy é fantástica e, ao mesmo tempo, presta uma homenagem aos fãs, que com certeza adoraram passar um tempinho com ela, com trechos dos shows em 3D e tudo. Por fim, ainda repete a mensagem da música Firework: há uma faísca em você - ignite the light and let it shine!

domingo, 24 de junho de 2012

Jennifer Lopez, Kelly Clarkson, Michel Teló... aaah, Pop Music Festival!

   
         Gritos descontrolados, aquela euforia de início de show, a plateia acompanhando, aos berros, a letra do single Dark Side, música com a qual Kelly Clarkson abriu sua apresentação no Pop Music Festival 2012, a primeira no Brasil de toda a sua carreira. A euforia continuou e, na segunda música de um pequeno setlist que mesclou todos os sucessos de Clarkson com algumas do novo álbum Stronger, Kelly estava chorando, os fãs também, e dá-lhe um show cujo coro não teve muito tempo de descansar.
          Kelly fez um setlist bem diferente da Stronger Tour que percorreu os EUA, cortando várias músicas e incluindo The War is Over, do novo álbum, e I Do Not Hook Up, escrita por Katy Perry e lançada como sucessora de My Life Would Suck Without You, que encerrou o show com chave de ouro. Kelly foi ovacionada durante praticamente todo o show e toda aquela emoção do começo permaneceu forte ao decorrer da apresentação. "Vocês são a plateia mais incrível" e "Não acredito que em dez anos de carreira eu nunca tinha vindo aqui" foi alguma das frases que Kelly, chocada, emocionada e com uma felicidade quase tão grande quanto a que seus fãs sentiram durante o curto, mas inesquecível, concerto. Em tempo, os melhores momentos: não tem como escolher algum, por isso lembramos do encore, com Because of You, Stronger (What Doens't Kill You) e a já citada que fechou o show. Foi muito amor!
          Depois dessa apresentação emocionante, quem ainda tinha forças para outro mega show, o da cantora Jennifer Lopez, foi à loucura também. A diva apresentou um apanhado de grandes sucessos para divulgar a nova coletânea Dance Again prevista para o final de julho. Linda, trocou de roupa várias vezes, interagiu bastante, dançou e muito (com direito a até uma coreografia só com o seu namorado), sambou à pedido dos fãs e trouxe para São Paulo uma mega produção, com dançarinos, objetos em cena, vídeos de interlude, e toda a parafernálha que a Madonna usa como ninguém e que já é esperado nos maiores shows de pop. Citar a Rainha foi meio que necessário - o interlude de Louboutins foi muito parecido com Die Another Day na Sticky and Sweet Tour, mas Lopez está perdoada por ter projetado seu tombo durante uma performance ao vivo na tv americana, quando tentava emplacar Louboutins como single do álbum Love? - foi demais! Os melhores momentos foram, sem dúvidas, o primeiro e o último bloco, que encerrou com Lets Get Loud, Papi, On The Floor e Dance Again, nessa sequencia, para todo mundo morrer junto de tanto pular no final.
           Não só de divas foi composto o line up do festival. Cobra Starship fez uma apresentação animada, mas que se não fosse pelo carisma do vocalista da banda, que cantou um trechinho (com direito a coreografia) de Ai, se eu te pego e "eu quero tchu, que quero tcha", teria cansado bem mais quem não era fã da banda. A noite começou com a performance do brasileiro Michel Teló, que agradeceu a irreverente animação da plateia e discursou sobre o seu sucesso (algo do tipo "o mundo todo dança a minha música, mas..." e por ai vai) e sobre respeito, ciente de que o público não era o de sertanejo. Teló animou a plateia com suas músicas, fez ainda cover de Não Quero Dinheiro e I Gotta a Feeling do Black Eyed Peas, cantou um sertanejo de raiz e alguns sertanejos que estão fazendo sucesso atualmente. Curiosamente, cantou Ai, se eu te pego três vezes (primeiro em português, depois encerrou cantando em inglês e em português de novo).O festival ainda contou com a estreia de Paris Hilton como DJ que animou quem já não tinha ido embora com sucessos de atualmente como We Found Love e We Are Young.
           Em suma, o Pop Music Festival de 2012 foi (perdoe o trocadilho) show! Os fãs de música pop com certeza se divertiram muito com as atrações, e não tem como negar a cartase proporcionada para os mais xiitas. Para mim, e com certeza para muitos outros, a apresentação da Kelly Clarkson foi mais do que épica. Dezesseis músicas que fizeram de cada segundo cantando, gritando, chorando e tirando fotos tremidas algo inexplicável. Volte logo Kelly, volte logo Jennifer e que venha a próxima edição do festival.

Leia a crítica do álbum Stronger, da Kelly Clarkson.
Saiba mais sobre os artistas do Pop Music festival 2012 no texto publicado no site Cultura Geral.

Confira o setlist do show da Kelly Clarkson:
  1. Dark Side
  2. Behind These Hazel Eyes
  3. Since U Been Gone
  4. You Love Me
  5. Walk Away
  6. The War Is Over
  7. Already Gone
  8. Never Again
  9. I Do Not Hook Up
  10. I Forgive You
  11. Breakaway
  12. Mr. Know It All
  13. Miss Indepedent
Encore:
  1. Because of You
  2. Stronger (What Doenst Kill You)
  3. My Life Would Suck Without You

 As primeiras três fotos dessa postagem foram retiradas do facebook do festival. As outras foram tiradas por mim...  :)       
    

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Florence and the Machine - Summer Soul Festival


       A arena Anhembi incendiou ontem (24/01) com o Summer Soul Festival. Em sua segunda edição (a primeira, em 2011, teve Amy Winehouse como atração principal), o cantor Bruno Mars atraiu grande parte da multidão, e foi precedido por Dionne Bromfield, Rox, Seu Jorge e o grande destaque da noite: Florence + the Machine, que fez quem foi assistir somente ela expulsar seus demônios e dançar muito.
       Dionne Bromfield abriu o festival e ficou impressionada com a animação do público, que não conhecia nem ela nem suas músicas, mas aprovou a menina. Foi seguida por Rox, que só animou mesmo quando cantou Only Girl (In The World), da Rihanna. O resto de sua apresentação foi marcada por uma ansiedade de que acabasse logo. O mesmo aconteceu com Seu Jorge, que se apresentou antes de Bruno Mars, com um show monótono.
       Quem foi pra ver Florence Welch com certeza não se decepcionou. As primeiras duas músicas, Only If For A Night e What The Water Gave Me conquistaram a arena, e a ruiva de poderosos vocais e ótima performance de palco se deliciou com a animação de seus fãs e dos fãs de Bruno, no início também animados. Logo embalou dois dos seus singles do álbum Lungs, as poderosas Cosmic Love e You've Got The Love.
        Logo após o início triunfal, a musa, em seu vestido laranja que permitiu uma movimentação suave no palco, homenageou Etta James, falecida dia 20 (confira a homenagem do blog a ela aqui), cantando Something's Got a Hold on Me, à capella. Ela alegou que Etta era o motivo de ela estar naquela noite em São Paulo, insinuando que a diva do blues é uma de suas maiores inspirações. O público delirou com o conhecido refrão do rap do Flo Rida, que inicia a música, mas ficou boiando quando Florence continuou cantando. O que era pra ser um grande momento de animação resultou no único momento em que o pessoal literalmente parou, já que pouquíssimos conheciam o clássico de Etta. Claramente, nenhum fã de Bruno Mars presente viu Burlesque, musical recente que se inicia com um cover de Christina Aguilera para essa música.
         Na música seguinte, Florence embala o público com a mais lenta do setlist, Never Let Me Go. Apenas os fãs cantam, mas todos fazem ondas com os braços. "Vocês deveriam ter visto as ondas, foram incríveis", diz a vocalista da banda. Animada, ela canta Between Two Lungs e Shake it Out, mas quem não era fã desanima um pouco nessas. Logo faz o público pular (e muito) com a sensacional Dog Days Are Over. Leva para o palco a bandeira do Brasil e, a partir daí, canta uma sequência final alucinante, mostrando todo o seu talento como cantora e fazendo seus fãs delirar. Com apenas um gesto, fez todo mundo gritar "Raise it Up!" durante toda a performance de Rabbit Heart. Na penúltima música, Spectrum, os fãs na pista premium levaram bexigas coloridas e todo mundo que conhecia a música, uma das mais animadas do álbum Ceremonials, adorou.
          Florence conseguiu, em grande parte do show, distrair e impressionar quem não a conhecia e levar seus fãs à loucura. Foi o show mais animado dos que antecederam Bruno Mars, e com certeza o melhor. Claramente impressionada pela audiência, ela encerrou dizendo que amava o Brasil e cantando o segundo single de seu mais recente álbum, a ótima No Light, No Light. No final dos setenta minutos de show, os fãs de Bruno pareciam cansados de tanta música desconhecida, mas é inegável que a apresentação de Florence divertiu eles o máximo possível. E quem foi ao festival só para ver a banda, assistiu a um show sensacional e, indiscutivelmente, impressionante. Só faltaram duas ótimas faixas do segundo álbum (Heartlines e All This And Heaven Too) para poder chamar o show de perfeito.


 (As fotos dessa publicação foram copiadas do site da VejaSP)

SetList:
  1. Only If For a Night
  2. What The Water Gave Me
  3. Cosmic Love
  4. You've Got The Love
  5. Something's Got a Hold on Me
  6. Never Let Me Go
  7. Between Two Lungs
  8. Shake it Out
  9. Dog Days Are Over
  10. Rabbit Heart (Raise it Up)
  11. Spectrum
  12. No Light, No Light
[Atualizado em 02/02] Video do show quase completo e uma entrevista com Florence. Confira: 
 

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Katy Perry - California Dreams Tour


          Katy Perry se entregou à calorosa platéia na noite de domingo (25/09) na Chácara do Jockey, em São Paulo. Em quase duas horas de show, a diva cantou, dançou, trocou de roupa milhões de vezes, se emocionou e levou seus melhores fãs à loucura com a turnê California Dreams, não deixando nada a desejar.
       A ex-cantora gospel entrou quase no horário,  pouco depois da fraca apresentação de abertura da desconhecida Natalia Kills. Esta escolheu mal o seu pequeno setlist de cinco músicas (deixando de fora umas sensacionais como 'Love is A Suicide' e 'Wonderland', por exemplo) e só cativou o público com o cover de 'Fuck You', do Cee Lo Green. Passado o desastre da inglesa e alguns minutos para arrumar o palco, o show principal começou com 'Teenage Dream' e pôs as 25 mil pessoas presentes a cantar muito. Katy seguiu o show animada e o público a acompanhou cantando e pulando os grandes sucessos e as músicas do novo álbum (que cá entre nós, são grandes sucessos também).
        Ponto positivo para a popstar: todo o seu mais recente álbum foi apresentado em meio a toda a energia positiva do palco, dos dançarinos e da própria diva, e o público aprovou. Até a  chatinha faixa 'Circle The Drain', em meio a uma sensacional e vibrante perfomance, foi divertidíssima e a única que a grande maioria sossegou foi com 'Who Am I Living For?', mas que também foi excelente.
       Os momentos mais agitados ficaram por conta dos hits 'E.T.', 'Last Friday Night (TGIF)' e as músicas finais, 'Firework' e 'California Gurls', todos singles número 1 do novo álbum. Entre os grandes destaques estão também as ousadas 'Peacock' e 'UR So Gay', engraçadíssimas. Entretanto, o ápice do show foram as músicas lentas: maior sacanagem embalar 'Not Like The Movies', 'The One That Got Away' e 'Thinking Of You' numa sequência só, tornando o show emocionante para a própria cantora, que até chorou.
        Em meio a uma história fofinha de uma menina apaixonada pelo vendedor de cupcakes e que sonha com a 'Candyfornia', Katy não decepcionou ao combinar suas contagiantes músicas aos animados dançarinos, várias vezes fantasiados, em meio ao mundo fofo de sonhos que é o palco da turnê. Fogos de artifício, coraçõeszinhos de papel, bolinhas que pareciam bexigas e se desmanchavam na platéia, as inúmeras trocas de roupas (e até de cabelo), tudo contribuiu para fazer o show o mais animado possível. Mas é inegável que a estrela do pop se sobrespôs a tudo isso e cantou, e muito, no que pra ela foi "o melhor show que eu e minha banda já fizemos".
       O público respondeu bem a Katy Perry, ovacionando-a demais: vários foram os coros de 'eu te amo' e 'we love you', com gritos, pulos e aplausos, fora todo mundo cantando a maioria das músicas com uma paixão inexplicável por elas. Conquistada por São Paulo, ela declarou, duas vezes, que essa era a melhor platéia de todas e até pediu desculpas se tinha alguém que não era do Brasil. E ainda revelou: "O Rio foi muito bom, mas aqui sinto que somos uma família". Tinha como ela responder melhor? Tinha e ela respondeu que a partir desse dia, nunca deixaria o Brasil de fora de alguma turnê dela. Foi um domingo inesquecível não só para ela, mas para toda a platéia também. Volte logo, Katy!

 
Setlist:
  1. Teenage Dream
  2. Hummingbird Heartbeat
  3. Waking Up in Vegas
  4. Ur So Gay
  5. Peacock
  6. I Kissed a Girl
  7. Circle the Drain
  8. E.T.
  9. Who Am I Living For?
  10. Pearl
  11. Not Like the Movies
  12. The One That Got Away
  13. Thinking of You
  14. Hot N Cold
  15. Last Friday Night (T.G.I.F.)
  16. I Wanna Dance With Somebody (Whitney Houston cover)
  17. Firework
  18. California Gurls
 Aproveite e confira também o texto do show da Rihanna em São Paulo, Rihanna - Loud Tour
  
      
       

domingo, 18 de setembro de 2011

Rihanna - Loud Tour

 

      A maratona de shows de setembro começou incendiando a Arena Anhembi em São Paulo, neste sábado (dia 17). Abandonando os sensuais cabelos vermelhos, a cantora pop de Barbados, Rihanna, fez seu primeiro show no Brasil, não só da turnê Loud, mas de sua vida também.
       O show de estréia da diva animou os fãs presentes, alguns até com perucas vermelhas, que aguardaram impacientes os 65 minutos de atraso. Toda a espera valeu a pena quando a imagem da cantora começou a ser projetada nos telões e logo depois iniciou-se o show com o hit #1 na Billboard 'Only Girl (In The World)', seguidos por outros grandes sucessos como 'Disturbia' e 'Shut Up and Drive'.
       Em meio a efeitos sensacionais do telão e a dançarinos muito animados, Rihanna contagiou o público com alegria, simpatia e sensualidade que fizeram as 1h30 de espetáculo realmente um espetáculo. Mais o maior segredo do sucesso do show é o setlist, que foi a combinação perfeita de velhos e novos sucessos. Não é a toa: Rihanna tem sete músicas numero um na parada musical mais importante do mundo, o Hot 100 da Billboard, e três dessas são do novo álbum Loud. Sem contar ainda as músicas de rappers (T.I. e Eminem, respectivamente) em que colabora, 'Live Your Life' e 'Love The Way You Lie', que também atingiram a posição mais cobiçada, saltando o número de sucessos para nove. Poucas cantoras atualmente têm um leque de sucessos tão grandes para apresentar e isso foi definitivo para que o show fosse tão perfeito como foi, do começo ao fim.
        Entre os momentos de maior destaque esteve a música 'S&M', a primeira a fazer o Anhembi inteiro enlouquecer pra valer. Rihanna e seu canhão rosa em 'Raining Men' e 'Hard' também tiveram seu momento. A parte fofa do show ficou com a música 'Hate That I Love You', foi uma delicia cantar com todo mundo a música. Antes de apresentar 'Cheers (Drink to That)', Rihanna pediu a alguem da banda que sabia português para dizer "Saúde" pro público, resultando numa gafe quando ele falou em espanhol e a diva ainda repetiu. Mas isso não atrapalhou a música que foi um momento super animado, seguido do melhor: 'Dont Stop The Music' foi aloka geral, com direito a abraços na platéia.
        Após tantos hits apresentados, Rihanna encerrou com 'Love The Way You Lie (Part II)' e emocionou o público. Uma chuva de papéiszinhos marcou o fim do show com o primeiro grande sucesso da diva, 'Umbrella'. E assim ela se despediu, dizendo que não via a hora de voltar. E com certeza todo mundo que foi, também.

*Atualizado em 20/09: Rihanna tem ao todo dez singles nº1, contando com 'If I Never See Your Face Again' do Maroon 5. Essa música não faz parte da tour LOUD.

Confira alguns momentos do show nesse vídeo gravado pelo site Papel Pop (a foto acima também foi retirada desse site):

E que venham os show da Ke$ha, Britney e Katy Perry!

Aproveite pra conferir meu texto sobre os shows desse ano, adicionando que a cantora Jessie J também se apresentará em Novembro no Via Funchal. 
2011, o Ano do Pop
      

sábado, 27 de agosto de 2011

Kylie Minogue - Les Folies Tour 3D

        


            Kylie Minogue surgiu na música apenas três anos após Madonna, com o lançamento de seu álbum Kylie em 1988. Enfrentou comparações e o câncer, enquanto se tornou uma das cantoras mais importantes na atualidade, sucesso absoluto na Europa e na sua terra antal, a Austrália. Mais de trinta anos depois, para promover o lançamento do seu décimo - primeiro cd 'Aphrodite', embarcou na turnê mundial Les Folies, cuja gravação em Londres foi exibida esse fim de semana em cinemas selecionados do Brasil.
           Assistir um show no cinema é uma experiência interessante. As pessoas cantam baixinho, ficam sentadas e, se dançam, não se levantam. Perde-se um pouco da energia imcomparável e contagiante que só um show de pop pode trazer. Entretanto, ainda sobras muito alegria em ver Minogue tão pertinho, em meio a mega produção da turnê.
          Kylie afirma seu poder ao se colocar como a deusa grega do amor, Afrodite. O palco remete à Grécia antiga e os dançarinos ao povo grego da antiguidade, submissos ao poder avassalador e irresistível do amor. Como uma verdadeira diva, Minogue transmite amor para a platéia de baixo de roupas lindas e canta seus maiores sucessos e as faixas do novo álbum com muita animação e sensualidade.
         O show diverte desde o começo, mas melhora ainda mais a partir do grande sucesso 'Spinning Around', dando início a uma sequência de músicas muito empolgantes, que se segue até o final do show. O grande destaque é o medley das músicas 'Love At First Sigh' e 'Can't Beat The Feeling' e as performances de 'Put Your Hands Up (If You Feel Love)' e 'Better Than Today', ambas com Kylie sozinha esbanjando simpatia e talento. Fora o final de arrazar com 'All The Lovers' e muita água.
         Só não foi perfeito por que não foi ao vivo. Apesar de ver o show de perto, a energia de assistir ao vivo não se compara ao cinema, e os efeitos em 3D são bem dispensáveis. E ainda há um exagero no número de dançarinos homens e na pouca roupa que eles usam, o que chega a incomodar muito logo na primeira música. Poderia ter mais dançarinas mulheres né? Parece até que só os homens se apaixonam!